Abre os olhos, percebe o seu poder
O nosso dia é o hoje
É preciso estar desperto, sóbrio, dono de si

Ser jovem é como andar
Todos os dias
Numa corda bamba
Há tanto pra te derrubar

Não fecha o olho, não
É hora da pressão
E eu preciso de você desperto
Sua concentração
Separa o sim do não
É o quanto você está ligado

Há tanto pra te distrair
Tudo tão barulhento
Mas, se pode me ouvir
Peço que se concentre

O que ilude não pode ser bom
Tudo o que turva a sua visão
Tudo o que tira a sua clareza
Te assassina e põe numa prisão
É armadilha, isso não é bom
E o que querem que você não veja

Está tão perto, talvez a um palmo
Está tão perto, talvez

Abre os olhos, percebe o seu poder
O nosso dia é o hoje
É preciso estar desperto, sóbrio, dono de si

O álcool e a fumaça, paixões desmedidas
A festa e a preguiça, novela e o futebol

O circo e o pão, a venda cobre sua visão
A velocidade da idade
O livro que perde pra televisão
Superficialidade da informação
Você se senta e o feitor aplaude

Está tão perto, talvez a um palmo
Está tão perto, talvez

Abre os olhos, percebe o seu poder
O nosso dia é o hoje
É preciso estar desperto, sóbrio, dono de si

Abre os olhos, percebe o seu poder
O nosso dia é o hoje
É preciso estar desperto, sóbrio, dono de si

(Sóbrio, dono de si)
(Sóbrio, dono de si)