Quando o coração apronta
E o fígado que paga
Não sei se ele da conta
De tanta mágoa acumulada
E deu ruim, a mistura que eu fiz pra ver se hoje me curava desta dor
E deu ruim, misturei cerveja e vinho com saudade e solidão com licor
E deu ruim até cair na calcada
Depois não me lembro de nada
Me mandaram tomar juízo, mas uma garrafa de cachaça e bem melhor
Quem entende o que eu preciso
Porque a sofrência e violenta e não tem do
Não tem do, não tem do, uma garrafa de cachaça e bem melhor
Não tem do, não tem do, a sofrência e violenta e não tem do
Ah lembrei
Entrei no bar da esquina
E o meu divã
La eu bebo, desabafo e choro, até de manha
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