Em que mundo vivemos
Os loucos governam
Os cegos não enxergam
A verdade sonegam

A escuridão na frente
De tanta gente
E não percebem
Como isso é frequente

Loucos dirigindo cegos
Nós não somos loucos
Nós não somos cegos
Mas somos tão poucos
Esperança no deserto

Quem não enxerga o nariz
Mas diz que é feliz
Não sabe o que diz
Nem onde fica a matriz!

O nariz aponta para o futuro
Invisível num mundo escuro
Eles só enxergam um muro
Um reinado obscuro

Loucos dirigindo cegos
Nós não somos loucos
Nós não somos cegos
Mas somos tão poucos
Esperança no deserto

Existem duas cegueiras
A da visão e a da mente
Uma verdade veemente
E que gera sementeiras

A visão dos olhos
A ausência da mente
A visão da mente
A percepção presente

Loucos dirigindo cegos
Nós não somos loucos
Nós não somos cegos
Mas somos tão poucos
Esperança no deserto!

Loucos dirigindo cegos
Nós não somos loucos
Nós não somos cegos
Mas somos tão poucos
Esperança no deserto!

Loucos dirigindo cegos
Nós não somos loucos
Nós não somos cegos
Mas somos tão poucos
Esperança no deserto!