Aos poucos as casas vão ficando distantes Aos poucos são apenas borrões deslizantes Me solto das correntes, sigo finalmente De longe os campos. Engano a morte, fujindo sem a sorte Mudo a visão a cada instante. Cada luz um lugar, cada lugar uma luz. Cada instante, outro intante. Olho na janela, bom dia sol. Bom dia dia... aaahhh Abro a janela, bom dia sol. Bom dia dia... aaahhh O sol sai atraz dos eucaliptos radiantes Sua voz aparece no rádio a cada instante Desligo o aparelho, você permanece E eu continuo... E aos poucos eu sinto a distancia. Porque aos poucos você sente a irrelevancia. A cada pedaço de chão E a cada verde que aparece Olho na janela, bom dia sol. Bom dia dia... aaahhh Abro a janela, bom dia sol. Bom dia dia... aaahhh