Pelo visto, aquele rato, aquele rato gordo esteve Esteve aqui, roeu meus sonhos Deliquente, novamente Minha fome mestra nao tem dentes junto o que restou Alguns trapos, meus remendos Tudo agora nutre aquele, aquele bicho O rato estranho, estranho e gordo, come o bom, E deixa o lixo para mim, para mim Medo de dormir novamente Medo de estar desatento Medo de acordar com um novo frio Sem roupa, sem sono e sem cobertor