vivendo sem eira nem beira no meio do matagal lhe guia a estrela boieira na estrada, o seu bagual orgulho ou simples vingança? um taura nunca se dobrou a honra, uma lambança quem sabe o que se passou? ah, vida matreira sempre fugindo da solidão sob o chapéu, cara feia o pala furado a bala adaga pr'uma peleia quando o revólver não fala o trem corre preso aos trilhos o cavalo, rédeas na mão seu legado são os filhos no mais, só flores no chão ah, vida matreira sempre fugindo da solidão