por sobre a neblina surge o brilho do dia o lampião da esquina sua luz ainda irradia entre as espessas paredes vive a suspirar insiste em ser livre nas asas da imaginação será o poeta um fato consumado? sabe lá... sabe lá como o destino é sulcado na palma da mão se ele pudesse saber como seria... mundo à fora, sua boa hora pois em seu o tempo a história tudo desvendará e a aurora em cima da hora soprando um vento de glória lhe festejará (na luz do sol) como a borboleta doida na varanda (na luz da lua) como a lagarta tonta no quintal