A vida repete as horas na forma e noite do pelo E a Lua refaz na fronte seu brilho de olhar luzeiro Que há muito vive no tempo, na humildade de quem chora Na prata fina do estrivo, no aço bruto da espora Que entoa um canto diante, lembrando a aurora dos outros Chiripás de poncho gasto, antigas botas de potro Chiripás de poncho gasto, antigas botas de potro Luzeiro das horas calmas, entre as razões de existir Descaminho dos que andam entre o chegar e o partir E se revelam na sombra que veste a paz do arrebol Lua inteira junto à fronte que brilha aos olhos do Sol Que esconde a frágil moldura, espelho d'água pequeno Que benze a intenção do couro, lágrima em paz de sereno Se a Lua refaz na fronte seu brilho de olhar luzeiro E a vida repete as horas na forma e noite do pelo Que entoa um canto diante, lembrando a aurora dos outros Chiripás de poncho gasto, antigas botas de potro Chiripás de poncho gasto, antigas botas de potro Luzeiro das horas calmas, entre as razões de existir Descaminho dos que andam entre o chegar e o partir E se revelam na sombra que veste a paz do arrebol Lua inteira junto à fronte que brilha aos olhos do Sol