Miro teu espelho d'alma trêmulo de pranto Derramar de águas tão salgadas rasas Onde eu não vou me afogar Fita o laço que a solidão teimou em dar em minha consciência tensa que não pensa em talvez te perdoar E até quando vou ter que esperar uma palavra pra vir despertar um sentimento que venha compor minha sensatez? Do meu coração no peito afoito Saem melodias turvas desbotadas Onde encravo a clave grave e clara fá Num pomar de frutas tão de vez em quando Eu reconheço quando um erro me condena À pena de morrer de tanto amar