Em seu peito o afago da fogalha
Nessa vida de agruras e desgosto
Sua pele tão vermelha cheira a enxofre
E sua testa denuncia a traição
Oh cramunhão! Não pões respeito em sua amada
Oh cramunhão! Viu no que deu seu mal caráter
Os seus discos do Almir Sater
Os seus dias sem perdão
Sei que você também tem necessidade
De um pouco de carinho e atenção
Pois tu és como qualquer pobre diabo
A diferença é que amassa o próprio pão
Oh cramunhão! Aceita uma feijoada?
Oh cramunhão! Não vais querer gaze hidratada
Pra teu cotovelo pútrido?
Mas melhores dias virão
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